Mulher fica ferida no rosto ao ser atingida por linha de pipa com cerol

A Polícia Militar de Itajaí chega a receber duas denúncias por dia de uso de cerol em pipas, proibido por lei municipal. Uma mulher, que preferiu não se identificar, foi vítima desta linha cortante enquanto caminhava na rua nesta semana. Ela teve o rosto, pescoço e mãos feridas. A reportagem da RBS TV percorreu alguns bairros da cidade e viu que muitas crianças utilizam a mistura de vidro com cola no fio, sem medo dos riscos. O uso da linha chilena, que é feita com pó de alumínio, também é comum, e tão proibido quanto. Quando há confirmação do material cortante, a pipa é apreendida. Entretanto, a cidade não possui fiscalização. As crianças entrevistadas contam como é fácil comprar a mistura. "Todo mundo usa. Vende em qualquer lugar", diz um menino. Em vídeos na internet ,A Secretaria da Criança e do Adolescente diz que investe na orientação. "Ela [a pipa] deixou de ser um brinquedo de lazer e passou a ser competição. E muito perigosa. Então o acompanhamento dos pais, nas escolas, nos órgão que atuam na proteção da criança e adolescente são muito importantes para ajudar a criar consciência e evitar grandes tragédias", diz Ewerton Wan Dall, secretário do órgão. Segundo as Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), a rede elétrica da cidade também é prejudicada pelos fios cortantes. Conforme a companhia, cerca de 40% da manutenção da fiação tem relação com estragos causados por pipas e rabiolas que ficam presas nos fios de alta tensão.elas também aprendem como fazer cerol em casa.

FONTE: http://g1.globo.com/