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Paraguaia é presa em SC por tráfico internacional de mulheres

  • Foto do escritor: Jota Júnior
    Jota Júnior
  • 4 de set. de 2015
  • 2 min de leitura

Uma adolescente de 17 anos e outras duas paraguaias que viviam clandestinamente no Brasil foram flagradas trabalhando em uma casa de prostituição de Biguaçu, na Grande Florianópolis. O local era gerenciado por outra mulher natural do Paraguai, que teria 'contratado' as outras três. Ela foi presa por tráfico internacional de pessoas para exploração sexual.

O flagrante foi feito na noite de quarta-feira (2) durante uma fiscalização conjunta, que envolveu a Polícia Civil, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Instituto Geral de Perícias (IGP). No total, sete casas noturnas foram vistoriadas, mas a única irregular era a que abrigava as paraguaias. Cerca de 30 pessoas participaram da ação.


R$ 50 por programa Quando as equipes chegaram, a adolescente estava dançando com clientes e outras mulheres do local, informou o inspetor da PRF e chefe do núcleo de Comunicação, Luiz Graziano.

"Ela [a gerente] disse que a menina trabalhava durante o dia e que estava [naquela hora] só ouvindo música", explica Graziano. A garota confessou aos policiais que fazia programas por R$ 50 e foi para Santa Catarina a convite da gerente da casa.

Segundo a PRF, a adolescente informou que trabalha no local desde os 15 anos de idade. Para o Conselho Tutelar, porém, ela disse que havia chegado à Grande Florianópolis na quarta-feira. Já a dona do estabelecimento afirmou que a adolescente passava fome no Paraguai e veio para Santa Catarina para ter melhores condições de vida, mas negou a prostituição.


Documentação irregular As outras duas paraguais que trabalhavam na casa de prostituição não informaram com precisão desde quando trabalham no local. Elas não tinham documentos na hora da abordagem policial e também estavam em situação irregular no Brasil.

Por causa dos problemas de visto, as mulheres foram levadas para a Polícia Federal, onde devem ser notificadas para sair do país. Se não cumprirem a determinação, elas poderão ser deportadas.

A gerente da casa também foi encaminhada para a Polícia Federal. Apesar de ter a documentação em dia, foi presa por tráfico internacional de pessoas para exploração sexual.

A adolescente, que também estava irregular, voltará para o Paraguai. Ela foi levada ao Conselho Tutelar de Biguaçu, que entrou em contato com o Consulado paraguaio em Curitiba, para onde a garota estava sendo transferida na tarde desta quinta (3). Lá serão procurados os parentes dela, para que retorne ao país de origem.


FONTE: http://g1.globo.com/


 
 
 

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