Após morte de garoto soterrado em Orleans, cinco casas são interditada
- Jota Júnior

- 18 de fev. de 2016
- 2 min de leitura
Depois da morte de um adolescente de 17 anos, soterrado com o desabamento de uma casa na terça-feira (16) em Orleans, no Sul de Santa Catarina, a Defesa Civil interditou mais cinco residências na cidade. Cerca de 20 moradores do bairro Alto Paraná foram levados para a casa de parentes e nesta quinta-feira (18) serão encaminhados para o aluguel social.
“Do lado do morro onde o garoto morreu outras três residências estavam em situação de risco. No outro extremo do bairro, houve mais um escorregamento, que não chegou a atingir casas, mas achamos prudente interditar outras duas”, explicou o coordenador regional de Defesa Civil de Criciúma, Rosinei da Silveira.
Segundo o coordenador, o município é formado por morros, onde é comum uma vegetação que favorece o acúmulo de água, como a bananeira. “Com isso, vamos incentivar o município a orientar a população a plantar arbustos e gramíneas que favorecem o escoamento da água e o controle de umidade”, disse Silveira.
Casas para abrigar desalojados Uma equipe da Defesa Civil saiu a campo na quarta-feira (17), acompanhada o secretário estadual Milton Hobbus, e verificou que a situação não era localizada. Segundo Silveira, Hobbus determinou que será feito levantamento de quantas famílias estão em situação de risco para destinar casas modulares, de 40 metros quadrados, a serem construídas em conjunto com municípios. Com isso, se pretende atender as cinco famílias desalojadas na terça e outras 27 que já estavam em residências alugadas pelo governo ou em áreas consideradas de risco após temporais de 2015.
Além da casa que desabou com a chuva de terça, a cidade registrou alagamentos que comprometeram a malha viária, pontes de madeira e propriedades agrícolas nas comunidades de Rio Novo e Rio Belo. Uma reunião entre representantes da Defesa Civil regional, municipal, o prefeito de Orleans e os secretários de governo será realizada na tarde desta quinta (18) para definir se o município decreta situação de emergência.
“Muitos moradores nos relataram que precisaram usar pedras de calçamento em seus terrenos, porque o solo havia cedido. Com isso, vimos que a população precisa de orientação sobre quando comunicar a Defesa Civil e como reconhecer situações de risco”, afirmou Silveira.




















































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