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Moradora de Florianópolis cria armário coletivo para doação de roupas

  • Foto do escritor: Jota Júnior
    Jota Júnior
  • 20 de mai. de 2016
  • 2 min de leitura

Uma moradora de Florianópolis criou um armário coletivo para que as pessoas coloquem roupas que não usam mais e outras aproveitem aquilo que precisam. O móvel foi colocado em uma rua do bairro Vargem Pequena para que todos possam deixar e levar as peças que quiserem.

A ideia é promover o descarte consciente, que ajuda a criar uma nova cultura de consumo, do compartilhamento, da troca e do reaproveitamento.

A idealizadora do projeto é Carina Zagonel, que há dois anos deu início à ideia com um par de tênis.

"Eu me deparei com o tênis do meu filho e não ia até um lugar só para doar uma peça. Aí eu fiz uma plaquinha, 'deixe aqui o que não quer mais, mas pode servir para outros', coloquei na esquina da minha casa e coloquei o tênis. E foi uma surpresa porque dali, daquela calçada, começaram a surgir um monte de coisas".

Ideia é reaproveitar Muitas doações chegam a ela no ateliê onde trabalha - lá ela faz a triagem das peças. O armário não oferece só roupa e calçado.

"São coisas que do ponto que está, pode aproveitar, entendeu? Brinquedo de criança, um caderno em que foram usadas poucas páginas, livros, revistas", explicou Carina. Ela conta com a ajuda do marido, que faz os armários com material reaproveitado. "Executo a construção deles com as minhas ferramentas, minha habilidade e gostaria que a comunidade participasse também", disse o artesão Albano Bernardes.

A moradora Aline Cancelier disse que não conhecia a rua do armário e se surpreendeu com o que encontrou. "Não acessava essa rua, não conhecia ninguém aqui. No momento em que entrei pela primeira vez, com a mudança, olhei o armário, fiquei curiosa. Comecei a vasculhar, fui ver o que era. Depois, conheci a Carine e fiquei sabendo da ideia. Mas já trocava com as pessoas, já partilhava desse conceito. Reaproveitamento! As coisas que podem ser reutilizadas não vão para o lixo, não vão para o aterro sanitário".

Para a idealizadora, o importante é que a ideia seja passada adiante. "Que as pessoas absorvam essa ideia e que isso se multiplique, sabe? Que todo mundo possa mesmo fazer essa roda girar, parar de consumir, ter essa consciência do reaproveitado", finaliza Carina.


 
 
 

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