top of page

Cão policial faz doação de sangue no Paraná para salvar cadela atropelada

  • Foto do escritor: Jota Júnior
    Jota Júnior
  • 8 de out.
  • 2 min de leitura

O cão policial K9 Átila, da 3ª Companhia do Batalhão de Policia Militar Rodoviária (BPRv) do Paraná, foi doador de sangue para ajudar a salvar uma cachorrinha prenha que foi atropelada.


A doação aconteceu em Cascavel, no oeste do estado, em laboratório do Centro Universitário da Fundação Assis Gurgacz (FAG).


Segundo o capitão Beiger, comandante da companhia, a doação foi na sexta-feira (3), pouco após o atropelamento, que aconteceu em uma área rural da cidade. Segundo ele, a cadela perdeu muito sangue e, após a transfusão, entrou em quadro estável.


“Assim como nos humanos, a doação de sangue entre cães pode salvar vidas.”


Átila é um pasto belga malinois e tem sete anos de idade. Desde o 1º ano, é o companheiro do capitão Beiger na corporação. Ele é treinado para detecção de entorpecentes, detecção de armas de fogo e munição e proteção.


“Se o seu amigo de quatro patas é saudável, vacinado e atende aos requisitos veterinários, considere cadastrá-lo como doador. Uma simples atitude pode ser a diferença na vida de outro cãozinho”, disse Beiger.


Doação de sangue animal

Segundo o Governo do Paraná, a captação do sangue de cães é feita sem o uso de sedativos. Por conta disso, é importante que os doadores sejam dóceis para que permaneçam por cerca de 10 minutos imóveis, sem prejudicar a coleta. Cerca de 450 ml de sangue são coletados.


Para ser um cão doador, o animal precisa ter entre 2 e 8 anos e no mínimo 26 kg (grande porte). Também é necessário estar com as vacinas em dia. No caso das fêmeas, os tutores devem aguardar cerca de 15 dias desde o último período fértil (cio) e se certificar de que ela não está esperando filhotes.


Cada animal pode realizar no máximo quatro doações por ano, ou seja, uma a cada três meses – assim como os humanos. Para garantir que não ocorra a contaminação do sangue, a equipe do laboratório utiliza as mesmas bolsas usadas na coleta de sangue humano.


A bolsa fica em repouso por uma hora, depois o sangue é centrifugado e são separados os hemocomponentes. O plasma é congelado e as hemácias vão para uma geladeira própria. Dependendo do tipo, o plasma pode durar até um ano, e o concentrado de hemácias, com o manitol, um suplemento para elas ficarem bem, dura até 35 dias, também conforme o governo.



ree

Redação/Fonte: G1

Comentários


Arquivos
Notícias Favoritas
Notícias Recentes
  • Instagram
  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn
  • YouTube
  • TikTok
Fale Conosco
bottom of page