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Prefeito de Fazenda Rio Grande é preso em operação que investiga desvio de R$ 10 milhões na saúde

  • Foto do escritor: Jota Júnior
    Jota Júnior
  • 9 de out.
  • 2 min de leitura

O Ministério Público do Paraná (MPPR) cumpriu, na manhã desta quinta-feira (9), cinco mandados de prisão preventiva em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, em uma ação que investiga o desvio de aproximadamente R$ 10 milhões de recursos públicos destinados à saúde do município.


A operação, denominada Fake Care, foi conduzida pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos (SubJur), com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e contou com mandados expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.


Entre os detidos estão o prefeito de Fazenda Rio Grande, Marco Marcondes (PSD), e o atual secretário municipal da Fazenda, Francisco Roberto Barbosa, que também já ocupou a pasta da Saúde. Também foram presos Samuel Antonio da Silva Nunes e Abrilino Fernandes Gomes, sócios de empresas investigadas, além de Alberto Martins de Faria, auditor do Tribunal de Contas.


Segundo o MPPR, os investigados são suspeitos de integrar uma organização criminosa que operava um esquema de contratação direcionada de empresas fornecedoras de serviços de testagem domiciliar (testes rápidos) e levantamento estatístico, com participação de agentes públicos e particulares mediante pagamento de propina. O prejuízo total ao erário ultrapassa R$ 10 milhões até o momento.


Além das prisões, o Tribunal de Justiça determinou a suspensão do exercício da função pública de quatro dos envolvidos e o afastamento dos respectivos cargos, bem como a realização de buscas e apreensões em residências, gabinetes e sedes de escritórios nos municípios de Curitiba e Fazenda Rio Grande.


De acordo com o MPPR, a operação visa desarticular a organização criminosa e responsabilizar os envolvidos por corrupção ativa e passiva, contratação direta ilegal, peculato e lavagem de dinheiro. Por enquanto, detalhes adicionais sobre os implicados permanecem sob sigilo judicial.


O caso reforça a importância da fiscalização de recursos públicos, especialmente em setores sensíveis como a saúde, onde desvios impactam diretamente a população.



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Redação: Portal P97

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